Moana 2: um Oceano de emoção
- Clarissa Brait
- 8 de dez. de 2024
- 1 min de leitura

Moana 2 traz de volta a protagonista que conquistou o coração do público, desta vez em uma jornada ainda mais grandiosa. A missão de quebrar uma maldição ancestral ao lado de Maui e um novo grupo de marinheiros tinha tudo para expandir o universo de Moana, mas alguns elementos da narrativa deixaram a desejar.
O filme continua impressionante visualmente. As paisagens oceânicas e os novos territórios são deslumbrantes, enquanto os monstros e deuses apresentados refletem a criatividade e a excelência técnica da Disney. Moana mantém sua essência corajosa e inspiradora, reafirmando seu papel como uma líder forte e conectada à sua cultura.
No entanto, o roteiro não entrega o mesmo impacto emocional e a coesão do primeiro filme. Os novos personagens que acompanham Moana na navegação são introduzidos de forma promissora, mas acabam recebendo pouca atenção ao longo da história. Além disso, o vilão da maldição, peça central da trama, praticamente não aparece no filme, o que enfraquece a sensação de ameaça e a profundidade do conflito.
A trilha sonora, que no primeiro filme trouxe músicas inesquecíveis, desta vez não atinge o mesmo nível. Apesar de algumas canções serem bonitas, nenhuma delas consegue rivalizar com hits como “How Far I’ll Go” ou “You’re Welcome”.

Apesar de suas falhas, Moana 2 ainda é uma experiência emocionante e visualmente encantadora, que vale a pena para quem amou o primeiro filme. Porém, fica o gosto de que essa aventura poderia ter sido muito mais, com mais foco nos novos personagens e um desenvolvimento mais profundo do vilão e da própria maldição. É uma continuação que entretém, mas não atinge todo o potencial do legado de Moana.
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