And they still... at their very best
- Clarissa Brait

- 1 de fev. de 2024
- 3 min de leitura
The 1975 é uma banda inglesa de indie rock, composta pelos integrantes Matty Healy (vocalista e guitarrista), Adam Hann (guitarrista), George Daniel (baterista e vocalista) e Ross MacDonald (baixista). Atualmente, o grupo conta com cinco álbuns famosos, sendo o primeiro autointitulado como The 1975, dando sucesso às famosas canções Robbers, Chocolate, Girls e Sex.

Em 2022, a banda lançou seu quinto álbum chamado Being Funny in a Foreing Language. E durante o ano de 2023, o grupo deu início a sua turnê Still... at their very best como suporte para o sucesso de seu último álbum. Seu início ocorreu em setembro, passando por cidades dos Estados Unidos e Canadá. A turnê foi escrita e dirigida pelo vocalista Healy, com o objetivo de ser uma continuação da turnê anterior, reutilizando seu projeto de set house-like de Tobias Rylander.
Aproveitei que estava fazendo um intercâmbio na cidade de Vancouver, no Canadá, e não perdi a oportunidade de ir ver The 1975 ao vivo no final de novembro. Por mais que tenha decidido surtar de última hora, consegui realizar um sonho da Clarissa de 16 anos.
Quase como a The Eras Tour foi para os swifties, a tour The 1975 still... at their very best foi tão emocionante como. Com duas horas de duração, e uma setlist (playlist da turnê, se assim posso dizer) mista com músicas atuais, mas também com uma seleção das músicas antigas um tanto quanto interessante, e com o único defeito de não ter Chocolate, o resto foi incrível.
O show foi nostálgico, permitindo que você volte para a época em que você não parava de ouvir The Sound, Girls e Chocolate (ainda não consigo acreditar que esse hino não está na setlist da tour, ok?). Com um cenário e encenações que parecem de espetáculo, você chora, pula, e se conecta com os sentimentos do grupo de forma inexplicável, como se estivesse na mente deles e ouvindo tudo que eles pensam. Iluminação de palco que te permite sentir as emoções de cada música, e presença de palco de artistas de verdade.

O concerto foi realizado na Rogers Arena, arena esportiva famosa por já ter recebido artistas como SZA, Blink-182 e Nickelback, o evento e o estádio contou com uma organização ótima (afinal vi esse espetáculo na gringa), com fila apenas para quem está na pista (ou como eles falam em inglês, no floor). Enquanto para as cadeiras inferiores e superiores, não há a necessidade de chegar com muita antecedência, pois seu lugar já está marcado e reservado.

Entretanto devo confessar, para uma brasileira que gosta de shows e da emoção de ver seu artista favorito e de ver o público cantar junto, os canadenses realmente são bem desanimados, viu? Eu iria de novo em um show aqui no Canadá? Vai depender muito do artista, porque apesar de haver uma organização muito boa, que te possibilita ir ao banheiro ou comprar comida sem perder o lugar, os ingressos aqui são bem caros, e não há a mesma energia boa e gostosa que o público brasileiro gosta (algo que me deixa encantada, inclusive).
Mas para a primeira vez indo em um show sozinha, a experiência de voltar ao passado foi incrível, com uma segurança que você certamente não sentiria no Brasil, valeu a pena ir em um show onde o público é mais desanimado (e ao lado das únicas canadenses doidas e animadas que estragaram meus vídeos).
E sim, The 1975 continuam na sua melhor versão ok?
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